Matrícula de aprovados na 1ª chamada do Sisu começa nesta sexta

Começa nesta sexta-feira (29) o prazo para a matrícula dos candidatos aprovados na primeira chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Os estudantes devem se matricular até o dia 9 de julho. O Ministério da Educação ampliou o período das matrículas em virtude da greve nas instituições federais em todo o país.

Neste processo seletivo, o Sisu ofereceu 30.548 vagas em 56 instituições de ensino superior, entre federais e estaduais. A seleção é feita com base no desempenho dos candidatos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Lista de aprovados pode ser consultada no site (Foto: Reprodução)

O resultado da segunda chamada será divulgado no dia 13 de julho e as matrículas poderão ser efetuadas nos dias 17 e 18 de julho. Estudantes não aprovados nas duas primeiras chamadas poderão declarar interesse na lista de espera entre 13 e 19 de julho. A convocação dos candidatos em lista de espera será realizada pelas instituições a partir do dia 24 de julho.

O Sisu registrou 642.878 estudantes inscritos, segundo balanço divulgado pelo Ministério da Educação no sábado (23). As inscrições terminaram às 23h59 de sexta-feira (22). Como cada candidato pode optar por até dois cursos, foram registradas 1.245.437 inscrições.

Os estados com o maior número de inscrições recebidas são, respectivamente, Rio de Janeiro (245.716), Minas Gerais (166.162), Ceará (156.343), Maranhão (105.782) e Bahia (92.120).As instituições que mais receberam inscrições foram a Universidade Federal do Rio de Janeiro (152.196), a Universidade Federal do Ceará (108.574), a Universidade Federal do Maranhão (103.829), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (80.483) e a Universidade Federal de Ouro Preto (60.136).

LISTA DE INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES DO SISU 2/2012
UF INSTITUIÇÃO
AC Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (Ifac)
BA Universidade do Estado da Bahia (Uneb)
BA Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
CE Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)
CE Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab)
CE Universidade Federal do Ceará (UFC)
DF Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB)
ES Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes)
GO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG)
MA Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA)
MA Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
MG Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet/MG)
MG Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM)
MG Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG)
MG Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais (IFNMG)
MG Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais (IFSEMG)
MG Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais (IF Sul de Minas)
MG Universidade Federal de Alfenas (Unifal)
MG Universidade Federal de Lavras (Ufla)
MG Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop)
MG Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ)
MG Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
MS Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS)
MS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
PB Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB)
PB Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
PB Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
PE Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf)
PE Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IF Sertão)
PI Universidade Federal do Piauí (UFPI)
PR Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná (IFPR)
PR Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
RJ Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ)
RJ Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ)
RJ Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IF Fluminense)
RJ Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro (Iserj)
RJ Instituto Superior de Educação Professor Aldo Muylaert (Isepam)
RJ Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi (IST Paracambi)
RJ Instituto Superior de Educação em Ciência da Computação de Petrópolis (ISTCCP)
RJ Instituto Superior de Educação em Ciências da Computação do Rio de Janeiro (IST-Rio)
RJ Universidade Federaldo Rio de Janeiro (UFRJ)
RJ Universidade Federal Fluminense (UFF)
RJ Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
RN Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN)
RN Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa)
RO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO)
RR Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
RS Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS)
RS Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul Rio-Grandense (IFSUL)
RS Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS)
RS Universidade Federal de Pelotas (UFPELl)
RS Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
SE Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe (IFS)
SP Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP)
TO Universidade Federal do Tocantins (UFT)
TO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO)
Fonte: MEC

MEC vai criar programa de consolidação da expansão

A presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Manuela Braga, a vice-presidente e o presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Clarissa Alves da Cunha e Daniel Iliescu, ouvem o ministro Mercadante durante reunião no MEC (foto: Fabiana Carvalho)

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, informou nesta terça-feira, 26, durante audiência com representantes de movimentos estudantis, que criará um programa de consolidação da expansão das instituições federais de ensino superior. Dentro do programa, a prioridade será, segundo o ministro, a assistência estudantil – maior apoio para alimentação e moradia dos alunos, por exemplo.

“Estamos fazendo um grande esforço de inclusão social”, afirmou Mercadante. Ele lembrou que a verba destinada ao Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes) saltou de R$ 125 milhões em 2008 para R$ 500 milhões em 2011. Além disso, as bolsas saíram de 198 para 1.078 no mesmo período. “Nossa política será a de continuar ampliando o acesso à educação superior com programas, bolsas e cotas”, frisou.

Na reunião com o ministro, os estudantes levaram uma pauta de reinvindicações, que Mercadante se comprometeu a encaminhar para os reitores das universidades federais e cobrar resposta. “Vamos criar uma comissão para acompanhar e monitorar a resolução das situações indicadas no documento, mas sem ferir a autonomia das universidades; o MEC pode apoiar, acompanhar, fiscalizar e avaliar”, enfatizou.

Expansão – Para o ministro, é visão simplista achar que o Programa de Expansão e Reestruturação das Universidades Federais (Reuni) compromete a qualidade da educação superior. Em sua visão, a interiorização das universidades permite reduzir as desigualdades de acesso a essa etapa de ensino. Até 2003, havia 45 universidades federais e 148 campi. Com a expansão, até 2014 serão 63 universidades federais e 321 campi em todo o país.

“Mas o esforço não pode ser concentrado só na educação superior”, observou o ministro. “É importante lembrar que, na outra ponta, temos a educação básica.” Ele lembrou ainda que, para equalizar as oportunidades e desenvolver as habilidades cognitivas adequadas nas crianças e adolescentes, são realizadas ações como as de alfabetização na idade certa e programas como o Mais Educação [de educação integral] e o Pronatec [Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego].

Fonte: Portal do MEC

TRE-MA abre inscrições para estágio extracurricular

Estudantes dos níveis superior e técnico podem se candidatar às vagas de estágio extracurricular e cadastro de reserva que estão sendo ofertadas por meio do seletivo do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão(TRE-MA). As inscrições acontecem no período de 25 a 28 de junho, das 8h às 12h, na Interdígitus (Avenida Costa Rodrigues, s/n – Cohab Anil III, próximo ao terminal de integração).

Para os cursos de nível técnico será formado cadastro de reserva nas áreas de Eletrotécnica, Eletrônica, Edificações e Informática. Os interessados devem estar cursando o 2º ano e ter idade mínima de 16 anos.

Já para os cursos de graduação superior o cadastro de reserva é para as áreas de Arquitetura, Biblioteconomia, Ciências da Computação, Ciências Contábeis, Engenharia Civil, Jornalismo, Pedagogia, Sistema de Informação e Publicidade e Propaganda. Os requisitos exigidos são: ter cursado no mínimo 50% dos créditos obrigatórios, além de rendimento igual ou superior a 7.

Há ainda uma vaga para estudante formação superior Direito e outra para Administração. Uma exigência válida para ambos os níveis de escolaridade é não pertencer a diretório de partido ou exercer atividade partidária.

As provas serão realizadas no dia 7 de julho, das 14h às 17h, na Faculdade Atenas Maranhense – FAMA, que fica localizada próximo ao shopping Rio Anil, no bairro Turu.

Outras informações podem ser obtidas na página eletrônica do TRE-MA, clicando na guia “Institucional” / “Concurso Público”.

Professores em greve farão vigília na reitoria da UFMA

Os professores da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) farão, nesta quinta-feira (21), um ato de vigília, em frente à Reitoria da universidade, no Campus do Bacanga, a partir das 8h. Em greve há mais de 30 dias, eles reivindicam a discussão da Pauta Local de Greve e a suspensão do Calendário Acadêmico.

A greve dos professores federais completou um mês no último dia 17. A paralisação nacional já conta com a adesão de 54 instituições federais. Os docentes reivindicam uma carreira única, com 13 níveis e posições definidas, com valorização da titulação e do regime de trabalho, em especial a Dedicação Exclusiva, além da incorporação das gratificações e paridade entre ativos e aposentados.

Após a negativa do movimento grevista em suspender a paralisação, os representantes do governo federal se comprometeram, novamente, em trazer uma proposta de reformulação da carreira docente para o movimento avaliar, em reunião agendada para o dia 19. Contudo, o encontro foi adiado e a greve mantida pelos professores.

Greve de professores nas instituições federais completa 20 dias

Paralisação teve início no dia 17 de maio; já há 49 universidades paradas. Veja a posição das universidades e dos sindicatos sobre a greve nacional.

A greve dos professores das universidades federais chega nesta terça-feira (5) ao seu 20º dia longe de um acordo entre o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e o governo federal. A greve começou em 17 de maio, e atualmente professores de 49 instituições federais de ensino superior paralisaram as atividades: 46 universidades (cerca de 80% do total) e três dos 40 institutos ou centros federais de educação tecnológica, segundo dados do MEC, estão parcial ou totalmente parados.

Estudantes de 19 das 46 universidades também entraram em greve para pedir melhores condições de ensino. Segundo a Andes, a greve afeta mais de 1 milhão de alunos.

Nesta terça-feira (6), os professores programaram uma grande marcha na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para reivindicar maior atenção do governo ao movimento. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que todos os acordos firmados em 2011 com os professores universitários da rede federal foram cumpridos pelo governo e, nesse cenário, não vê justificativa para uma greve da categoria neste momento.

 A categoria pleiteia carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35), e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho.

Os professores também reclamam da política de expansão das universidades federais feitas pelo governo através do programa Reuni. Segundo a Andes, a expansão foi feita às pressas e provocou a queda das condições de trabalho, com salas lotadas, excesso de disciplinas e de orientações na graduação e na pós-graduação, ausência de laboratórios e estrutura para pesquisa e extensão, e de uma política efetiva de assistência estudantil.